quarta-feira, 23 de setembro de 2015

Vai um chimas ai?

Desde os primórdios da humanidade a erva mate era importante. Para os índios que moravam no Peru, a erva mate era uma planta sagrada e para tê-la eles andavam três a quatro mil quilômetros.
Os Guaranis foram os primeiros a tomar o chimarrão aqui no Sul. Eles tomavam em porongos com bomba feita de taquara.
Desde a época dos Guaranis cultivamos a tradição. E está não discrimina sexo, nem idade. Os mais jovens (ou nem tanto), porém, estão sempre antenado as facilidades da vida moderna.
Pensando nisso, o Sindicato da Indústria da Erva Mate (Sindimate) teve a grande iniciativa de criar uma máquina de chimarrão expresso desenvolvida juntamente com uma indústria vaqueira que é filiada deste.
A criação é uma mistura de máquina de self service, mas com a grande ideia de água quente.
Para utilizar é muito simples, basta colocar R$ 2,00 para pegar a erva e R$ 0,10 para a água (em uma térmica). Para quem quer adquirir a máquina, é necessário apenas uma tomada e um ponto de água.  Ela custa em torno de R$ 9.500.
Quem quiser conhecer ver como ela funciona pode ir até a Expointer, pois ela está em exposição, na Escola de Chimarrão.
De acordo com Vaz, a idéia é que seja colocada em um lugar com grande circulação de pessoas, como shoppings e aeroportos, a fim de que aumente o consumo de erva-mate e o conhecimento sobre está.
E então, vocês acham que vira moda?




Leonardo Da Vinci


“Cabelo castanho, meio despenteado... fios por todos os lados.
Olhos sonhadores com um brilho descomunal, capaz de fazer até cego encontrar o caminho...
 E óculos que só realçavam seu charme, dando um estilo “Clark Kent”.
Sorriso de fazer qualquer mulher perder o fôlego.
Bigode e barba por fazer.
Camiseta do Leonardo da Vinci e calça jeans.
Um rapaz, homem crescido, mas com espírito de menino.
Bandeira do Brasil, demonstrando seu patriotismo.
Prateleira com livros. Senhor dos Anéis e afins.
Máscara e cachimbo.
Senta-se em sua escrivaninha e se prepara.
Papel, lápis, apontador e borracha.
Tudo ao alcance das mãos...
Cada rabisco com precisão de um cirurgião...
Desenha os
Olhos, que tanto destacavam seu rosto e sorriso.
Ah, que sorriso, de fazer até o Zangado sorrir também.
Ao lado deste, outros desenhos...
E seu preferido, uma referência ao Pokémon.
Este o remetia a infância.
A pureza do olhar, ao instante perfeito.
Que deveria ser retratado em foto, mas que em vez disso, foi tratado em desenho.
E enquanto desenhava a mais bela jovem, de um rosto angelical.
Pensava “Onde, diabos, você está?”
...
Ah, pobre sonhadora, deitada em seu quarto.
Um quarto um tanto infantil.
Já não era tão criança, mas não deixava as molecagens de lado.
Bichos de pelúcia por todos os lados, retratando seu gosto e suas paixões.
Quadros de personagens e muitas velharias.
Dizia ser sua bagunça organizada.
Tentava ler um de seus muitos livros...
Mas a cabeça estava tão ocupada, que era a segunda vez que lia a mesma página e nem havia reparado.
Trabalhara a tarde toda com suas crianças e estudara a noite.
Persistente e destemida.
Enfrentava a vida da melhor forma possível.
Era uma fada, Glinda, a “fada boa de Dorothy”, diziam seus alunos.
Ela que a todos encantava.
Era um livro aberto.
Mas...
Pensava demais.
Pensava sobre o amor e a vida. E quando tudo isso começaria a acontecer.

Mas, mal enxergava ela, que tudo já estava ali. Faltava só abrir os olhos”.


Carol Riet