segunda-feira, 19 de outubro de 2015

Quem são as pessoas que estão por trás da Expointer?

           Animais, equipamentos agrícolas e as inúmeras atrações são as estrelas da 38ª Expointer, que apenas no seu primeiro final de semana reuniu 121 mil pessoas no Parque de Exposições Assis Brasil.
         No entanto, são inúmeros os anônimos que garantem a segurança, a informação correta, o cuidado com os animais e a limpeza, para que a experiência de estar no local seja tranquila e agradável aos visitantes. Entre eles, está Flávio Oliveira, 42 anos, auxiliar de limpeza, contratado para trabalhar todos os dias da feira, cumprindo uma carga horária de 8 horas diárias. Simpático e bem humorado, ele revela que gosta da profissão e destaca que a multidão de visitantes não atrapalham o andamento de seu trabalho: "Apesar do movimento, o trabalho aqui é tranquilo e gosto disso. É a minha profissão", ressalta.
       Embora com suas adversidades, as quais incluem o parcelamento de seu salário e a precariedade do seu material de trabalho, quem tem garantido a segurança da feira são os soldados da Brigada Militar. Mesmo com um movimento intenso, não tem havido conflitos e tudo ocorre de forma tranquila. O soldado Luis Augusto destaca que é inevitável trabalhar sem preocupação, tendo em vista que todos possuem família e contas á pagar. E ressalta: "Nós viemos para garantir a segurança, porque não queremos ao cidadão o que não queremos para nossas famílias”, destaca Luiz. Ele também lembrou que, além do parcelamento dos salários, há outros problemas que incluem a defasagem do efetivo da Brigada Militar, a falta ou precariedade dos equipamentos, viaturas e fardas, entre outras necessidades.
        Além da Brigada Militar, quem garante segurança com as informações que passam aos visitantes são auxiliares, como Priscila Pacheco, 33 anos, que ao longo do ano trabalha como recepcionista, mas que aproveitou a oportunidade para obter uma renda extra. Em seu primeiro ano de Expointer, Priscila está satisfeita com o ambiente encontrado na feira, entretanto, lembra a maior dificuldade: "São 12 horas em pé, das 7 horas da manhã, ás 19 horas, isso tem sido a única coisa ruim".
        Centenas de outros trabalhadores que atuam na manutenção, cabanheiros, atendentes e bombeiros, entre tantos outros, têm colaborado para o número recorde de público nos primeiros dias de Expointer. Sem estes funcionários anônimos, a feira, que se estende até 6 de setembro, não seria o sucesso que já é.