No entanto, são inúmeros os anônimos que garantem a segurança, a
informação
correta, o cuidado com os animais e a limpeza, para que a experiência
de estar no local seja tranquila e agradável aos visitantes. Entre eles,
está Flávio Oliveira, 42 anos, auxiliar de limpeza, contratado para
trabalhar todos os dias da feira, cumprindo uma
carga horária de 8 horas diárias. Simpático e bem humorado, ele revela
que gosta da profissão e destaca que a multidão de visitantes não
atrapalham o andamento de seu trabalho: "Apesar do movimento, o trabalho
aqui é tranquilo e gosto disso. É a minha profissão",
ressalta.
Embora com suas adversidades, as quais incluem o parcelamento de seu
salário
e a precariedade do seu material de trabalho, quem tem garantido a
segurança da feira são os soldados da Brigada Militar. Mesmo com um
movimento intenso, não tem havido conflitos e tudo ocorre de forma
tranquila. O soldado Luis Augusto destaca que é inevitável
trabalhar sem preocupação, tendo em vista que todos possuem família e
contas á pagar. E ressalta: "Nós viemos para garantir a segurança,
porque não queremos ao cidadão o que não queremos para nossas famílias”,
destaca Luiz. Ele também lembrou que, além do
parcelamento dos salários, há outros problemas que incluem a defasagem
do efetivo da Brigada Militar, a falta ou precariedade dos equipamentos,
viaturas e fardas, entre outras necessidades.
Além da Brigada Militar, quem garante segurança com as informações que
passam
aos visitantes são auxiliares, como Priscila Pacheco, 33 anos, que ao
longo do ano trabalha como recepcionista, mas que aproveitou a
oportunidade para obter uma renda extra. Em seu primeiro ano de
Expointer, Priscila está satisfeita com o ambiente encontrado
na feira, entretanto, lembra a maior dificuldade: "São 12 horas em pé,
das 7 horas da manhã, ás 19 horas, isso tem sido a única coisa ruim".
Centenas de outros trabalhadores que atuam na manutenção, cabanheiros,
atendentes
e bombeiros, entre tantos outros, têm colaborado para o número recorde
de público nos primeiros dias de Expointer. Sem estes funcionários
anônimos, a feira, que se estende até 6 de setembro, não seria o sucesso
que já é.
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